MEMÓRIAS...e outras coisas...
BRAGANÇA
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Sobre o Blogue
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
🎓 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝒐𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒖𝒅𝒂𝒓. 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝒇𝒖𝒕𝒖𝒓𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐𝒔 𝒋𝒐𝒗𝒆𝒏𝒔 𝒆𝒎 𝑩𝒓𝒂𝒈𝒂𝒏𝒄̧𝒂.
Um passo importante para garantir que o acesso ao ensino não depende da condição económica, mas sim do trabalho e da vontade de aprender.
Mais informações AQUI.
Votos de um Natal cheio de luz, alegria e proximidade!
(Colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
O Natal aproxima-se e, com ele, a vontade de partilhar momentos, afetos e pequenos gestos que aquecem o coração. Esta época convida-nos a abrandar, olhar em volta e valorizar aquilo que verdadeiramente importa: as pessoas que fazem parte da nossa vida e a comunidade que nos rodeia.
Num tempo em que tudo parece acontecer através de um ecrã, ou mais, e a compra de um simples presente se resolve com dois cliques, vale a pena lembrar o impacto que as nossas escolhas têm no lugar onde vivemos, especialmente em territórios do Interior. Optar pelo comércio local é muito mais do que evitar filas ou prazos de entrega — é um gesto de apoio direto aos pequenos negócios que dão vida às nossas ruas, às nossas cidades e ao nosso dia a dia.
Quando compramos um livro numa livraria ou papelaria, uma peça de artesanato na loja de um jovem artesão ou uma peça de roupa num atelier de uma designer, estamos a fortalecer a economia local, a incentivar o talento da nossa terra e a preservar a autenticidade, que não encontramos em grandes plataformas online. Cada compra é um investimento na nossa comunidade — e cada rosto que sorri e nos cumprimenta ao entrar numa loja, vale muito mais do que qualquer carrinho de compras digital.
Neste Natal e nas próximas compras que tenhamos de fazer, sejamos todos mais conscientes do poder que cada um de nós tem, em reforçar a coesão social e territorial.
Que esta época seja feita de encontros verdadeiros, de abraços demorados e de tempo vivido em comunhão com os próximos e família.
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É licenciado em Geografia e Planeamento Regional pela Universidade Nova de Lisboa, com Pós-Graduação em Gestão e Conservação da Natureza pela Universidade dos Açores e Pós-Graduação em Gestão Pública pelo Instituto Politécnico de Bragança.
A sua vida profissional iniciou-se em Vinhais e desde 1999 que trabalha no Município de Bragança, passando pelo Sistema de Informação Geográfica, Divisão de Ambiente e Divisão de Promoção Económica e Turismo. Em 2002 envolveu-se no trabalho voluntário em diversas organizações e entidades, nomeadamente na Azimute, nos Serviços Sociais do Pessoal da Câmara Municipal de Bragança, no Centro Social e Paroquial do Santo Condestável e no Lions Clube de Bragança.
Em 2012 foi seleccionado pela redação do Diário de Notícias e Jornal de Notícias como 1 de 20 portugueses extraordinários no âmbito do desenvolvimento de trabalho voluntário e, em 2018 pela Embaixada do EUA para participar no programa “Entrepreneurship and Strategic Innovation”, no âmbito do International Visitor Leadership Program.
DOIS CLIENTES DO NOVO BANCO FICAM SEM 35 MIL EUROS POR ALEGADA BURLA INFORMÁTICA EM TRANSFERÊNCIAS ONLINE
Ambos já apresentaram queixa às autoridades e apontam o dedo à entidade bancária, alegando ter existido uma falha no sistema de segurança.
O banco descarta responsabilidades referindo que as operações em causa “foram todas autorizadas” pelos titulares das contas e adianta que “tudo indica” que os computadores em que as transações foram iniciadas poderão ter sido “previamente comprometidos pela instalação de software malicioso
Nélia Pinheiro viu desaparecer da conta da empresa mais de 25 mil euros, fruto de duas transações, quando estava a efetuar uma transferência online para um fornecedor. “Foi alterado o NIB do fornecedor e foi inserido o NIB de outra pessoa junto dos meus colaboradores e a transferência foi feita para esse indivíduo, em vez de cair para o nosso fornecedor”, conta.
A primeira transferência foi superior a 20 mil euros e a segunda de 4999 euros. Nélia Pinheiro considera que houve uma falha do sistema de segurança do Novo Banco dado que alega não ter sido dado qualquer alerta de possível transação fraudulenta. “Estas transferências, que são imediatas, devia haver um alerta para este montante e não só porque se alguém entrou na conta ou tentou entrar, deviam cair alertas de segurança, porque algo diferente se estava a passar”, diz. “Foram feitas várias autorizações, que não foram feitas no nosso telemóvel, ou seja, não gerou alerta nenhuma, não gerou qualquer intriga para eles, porque as transferências imediatas, temos que escrever qual é o assunto, e nem isso eles foram ver”, lamenta.
Nélia Pinheiro adianta que o Novo Banco alega que a origem do problema poderá estar na falta de um sistema eficaz de anti-vírus do computador que utilizou, mas esta cliente não aceita esta versão. “Temos os computadores protegidos com antivírus e com outras coisas mais fortes que as empresas já têm de ter”, refere esta cliente do Novo Banco que agora exige que a entidade bancária lhe restitua o dinheiro. “Sei de gente que já lhe aconteceu com outros bancos, foi-lhe retribuído o valor. E no novo banco, não assumem”, adianta.
Nélia Pinheiro já apresentou queixa na GNR sobre o caso e garante que está disposta a avançar com o assunto para tribunal. Também André Santos, proprietário de um stand de automóveis, foi vítima de uma burla idêntica. Este cliente do Novo Banco, ficou sem 9,999 euros quando estava a fazer uma transferência online com recurso ao homebanking. “Estava a fazer uma transferência normal, na aplicação, como muitas que fazemos, e de repente reparei que a internet estava meio estranha a trabalhar, mas pensei que seria de haver pouca rede. Depois, verifiquei que quando fiz a confirmação da minha transferência, foi para a conta dos burlões”, conta.
André Santos também considera que houve uma clara falha no sistema de segurança do banco. “É muito estranho, um particular fazer uma transferência de 9,999 euros, pelo que a própria segurança do banco não funcionou”, afirma este empresário do ramo automóvel tem apenas foi informado que a conta de destino do seu dinheiro “é uma conta remota no qual o banco não pode ter acesso”, acrescenta.
Já apresentou queixa na PSP e aguarda a resposta do Novo Banco à sua reclamação. No total, estes dois clientes ficaram sem mais de 35 mil e 400 euros.
Na resposta escrita enviada a Nélia Pinheiro, o Novo Banco afirma que as operações em causa “foram devidamente autenticadas, registadas e contabilizadas”, garantindo que “não se registou no Novo Banco ou nos seus sistemas de canais digitais, qualquer incidente, avaria técnica ou deficiência no serviço prestado”, alegando que, para todos os efeitos, “quem estava a submeter a operação era o titular do acesso em posse de dados pessoais e intransmissíveis”, acrescenta o banco.
𝐒𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐂𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐢𝐚𝐠𝐨 𝐞𝐦 𝐅𝐫𝐞𝐢𝐱𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐩𝐚𝐝𝐚 à 𝐂𝐢𝐧𝐭𝐚!
Freixo de Espada à Cinta volta a destacar-se como território de património, história e autenticidade, e agora com um percurso ainda mais claro, seguro e acolhedor para todos os peregrinos e visitantes.
Entre paisagens únicas do Douro Superior, aldeias cheias de tradição, património cultural singular e a hospitalidade que nos caracteriza, este é um caminho que vale a pena descobrir.
Aproveite para planear um fim de semana em Freixo de Espada à Cinta!
Venha conhecer o percurso, desfrutar da gastronomia local, passear pelas nossas ruas históricas e sentir a tranquilidade que só esta terra sabe oferecer.
Assista ao vídeo, partilhe e venha viver esta experiência connosco!
São Pedro da Silva: O Velho e a Galdrapa voltam a animar a Festa de Santa Luzia
A primeira Festa de Solstício de Inverno no concelho de Miranda do Douro, é a Festa de Santa Luzia ou do Velho e a Galdrapa, uma festividade organizada pela freguesia de São Pedro da Silva, que começa com a celebração religiosa (no Domingo, dia 14 de dezembro, às 10 horas da manhã), seguida do peditório pelas ruas da aldeia, que é feito por duas personagens mascaradas, o Velho e a Galdrapa.
“É um ritual de visita, de ir de casa em casa, de celebração comunitária. Esta festa está também relacionada com o ciclo solsticial, isto é, com o tempo circular da natureza. Com a chegada do inverno, celebra-se o fim das colheitas, das vindimas, da apanha da castanha e da azeitona. Depois da azáfama e satisfação pelas colheitas segue-se a festa, com a prova do vinho novo e a matança do porco. Com o frio do inverno, antigamente, os trabalhos eram dentro de casa, com a fiação da lã e a preparação dos instrumentos de trabalho para o novo ano agrícola, que voltará a iniciar-se na primavera”, explica o etnógrafo, Mário Correia.
Em São Pedro da Silva, a festa em honra de Santa Luzia prossegue com um almoço convívio (13h30) e uma tarde recreativa animada com a atuação do Grupo Etnográfico Terra de Miranda, às 15h00.
De 27 a 29 de dezembro, é a vez da aldeia de Constantim, celebrar a Festa de São João Evangelista ou Fiesta dos Moços.
À semelhança do que acontece em São Pedro da Silva, também na localidade raiana de Constantim, uma das atrações da festa é o peditório pela aldeia feito pelas “figuras” do Carocho e da Velha, acompanhados pela música dos gaiteiros e as danças dos pauliteiros locais.
“Nesta ronda pela aldeia, o Carocho e a Velha convidam os residentes para a festa e recolhem a esmola, em dinheiro ou espécie (como peças fumeiro, que chegam a ser roubadas pelos mascarados)”, descreve.
Finalmente, a 1 de janeiro de 2026, em Vila Chã da Braciosa celebra-se a Festa do Menino – Fiesta De L Menino. Também nesta aldeia das arribas do Douro, o peditório para a festa decorre ao som da música da gaita-de-foles, das danças dos pauliteiros e das saudações aos moradores pelos mascarados a “Velha, o Bailador e a Bailadeira”.
“Nesta festividade, a missa solene acontece por volta do meio-dia e conta com a participação das figuras e do gaiteiro. Segue-se o arraial, com o acender da fogueira no largo da igreja e o bailarico pela noite dentro, enquanto os figurantes continuam a pedir a «esmola» a quem aparece na Festa do Menino”, indica.
Com o propósito de preservar estas três Festividades de Solstício de Inverno, o município de Miranda do Douro pretende inscrevê-las no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Na perspectiva do etnógrafo, Mário Correia, as festas de solstício de inverno do concelho de Miranda do Douro têm muito potencial, mas dependem da sua preservação e vivência pelas comunidades.
“O despovoamento das aldeias é uma séria ameaça à continuidade destas tradições. No entanto, o município de Miranda do Douro está seriamente empenhado em preservar estas antigas tradições, que estão relacionados com o ciclo da natureza.”, explicou o etnógrafo.
QUEBRA HISTÓRICA NA PRODUÇÃO DE AZEITONA DEIXA TRÁS-OS-MONTES EM ALERTA: PERDAS CHEGAM AOS 50% E PRODUTORES TEMEM FUTURO
Arménio Vaz, olivicultor de Mirandela com 60 hectares de olival maioritariamente em regadio, é um dos que sentiu a severidade da quebra. Apesar de beneficiar de condições mais favoráveis do que a maioria dos produtores de sequeiro da região, o agricultor reconhece que este ano a produção foi “muito menos, nem a metade” da campanha anterior.
“No ano passado rondaram as 70 toneladas e este ano nem a metade vai. Não chegarei às 25 toneladas”, lamentou, descrevendo 2024 como um dos anos “mais drásticos” de que há memória. Aos prejuízos diretos soma-se a frustração de manter os mesmos custos de apanha para um volume muito inferior. “Os gastos são os mesmos. As máquinas têm de trabalhar na mesma e depois isso reflete-se nos custos”, sublinhou.
CALOR EXTREMO E STRESS HÍDRICO NA ORIGEM DA QUEBRA
As explicações para este cenário são, em grande parte, meteorológicas. O presidente da Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD), Francisco Pavão, recorda que em maio – pleno período de floração – as temperaturas na “terra quente” ultrapassaram os 30 graus, prejudicando o vingamento. A isso juntou-se um verão extremamente seco, com “um longo período de stress hídrico” que afetou sobretudo os olivais tradicionais de sequeiro.
Deste modo, as quebras de 10% a 30% que agora se verificam “já eram previsíveis”, afirma o dirigente, que insiste na necessidade de apostar no regadio para mitigar os impactos da irregularidade climática.
QUALIDADE MANTÉM-SE ELEVADA, MAS MERCADO TRAVA PREÇOS
Apesar da forte quebra produtiva, a qualidade da azeitona e do azeite não saiu prejudicada. “Felizmente a qualidade é muito boa, quer na terra quente, quer na terra fria, quer nos azeites do Douro”, garantiu Pavão, destacando um ano “excelente” do ponto de vista fitossanitário, sem pragas nem doenças relevantes.
No entanto, a quebra não está a refletir-se nos preços. Com stocks mundiais elevados de azeite da campanha anterior, o mercado está a absorver menos produto e os preços recuam em vez de subir. A mexida será “ligeira”, prevê Pavão, mas insuficiente para compensar as perdas.
Em Carrazeda de Ansiães, onde a produção caiu cerca de 30%, os produtores mostram-se especialmente desanimados. “A procura é irrisória e os preços não estão nada animadores”, afirmou Duarte Borges, técnico da AFUVOPA. O azeite que no ano passado se vendia a 35–40 euros os cinco litros, desce agora para 25–30 euros, havendo já casos abaixo destes valores.
“É um ano bastante desanimador”, resume o técnico. “Os custos de produção foram elevados, a campanha dispendiosa e não se vê o rendimento refletido no bolso dos agricultores.”
UMA DAS PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS EM DIFICULDADES
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam a importância estratégica de Trás-os-Montes no setor: em 2024, a região era a segunda maior produtora de azeite do país, com 78.928 hectares de olival, apenas atrás do Alentejo.
Com quebras tão significativas, produtores e associações temem que muitos agricultores enfrentem um inverno difícil e defendem que a adaptação às novas condições climáticas, nomeadamente através de um maior investimento em regadio, será decisiva para a sobrevivência do setor nos próximos anos.
Entrudo Chocalheiro e Caretos de Podence assinalam seis anos como Património Cultural Imaterial da Humanidade
Reconhecidos internacionalmente, os Caretos de Podence têm levado a tradição além-fronteiras, com participações recentes no Japão e no Brasil, integrando uma lista crescente de convites para eventos, feiras e exposições internacionais. A projeção global reforça também o impacto económico na aldeia e no concelho de Macedo de Cavaleiros, que todos os anos recebem milhares de visitantes.
No início deste ano, uma comitiva macedense entregou um fato de careto ao Papa Francisco, num gesto simbólico que pretendia reforçar o valor cultural e identitário desta tradição secular.
A distinção da UNESCO foi atribuída a 12 de dezembro de 2019, em Bogotá, na Colômbia, após um processo de candidatura iniciado no ano anterior. Antes disso, em 2015, os Caretos de Podence já tinham sido registados como marca e distinguidos com a Medalha de Mérito Grau Ouro pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Nesse mesmo ano, foi feito o registo da marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
A tradição ganhou novo impulso a 15 de fevereiro de 2016, quando o Carnaval dos Caretos de Podence entrou para o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial de Portugal, publicado em Diário da República.
A Associação Grupo dos Caretos de Podence, criada em 2002, conta atualmente com 25 caretos, envolvendo participantes entre os 4 e os 71 anos, garantindo a continuidade de uma das tradições mais emblemáticas de Trás-os-Montes.
Município transforma antiga escola de Castro Vicente em centro de apoio domiciliário
“Este Serviço de Apoio Domiciliário vai servir uma população que é a mais afastada da sede de concelho e que está a ser servida por serviços de concelhos vizinhos. Para além da recuperação da escola, vai criar-se um equipamento funcional e dotado de todos os equipamentos necessários para as pessoas seniores e quem dele necessite”, explicou António Pimentel.
De acordo com o autarca social-democrata, este serviço de apoio social será dotado de uma cozinha, que irá confecionar as refeições, para além de outros espaços de apoio à comunidade mais desfavorecida desta freguesia, como lavandaria, higiene pessoal, animação sociocultural, apoio à medicação, cuidados de saúde, entre outras valências.
“Este será um equipamento intermunicipal que, para além da freguesia de Castro Vicente, vai ainda apoiar concelhos vizinhos como Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros”, e terá capacidade até 100 utentes, explicou António Pimentel.
A nova unidade de apoio domiciliário do concelho transmontano de Mogadouro, no distrito de Bragança, deverá estar em funcionamento em junho.
Para a presidente da Junta de Freguesia de Castro Vicente, Carla Lousão, este novo equipamento vai dinamizar este território e criar postos de trabalho, no apoio às atividades seniores.
“Trata-se de um serviço de extrema importância para todos aqueles que não têm retaguarda familiar e que necessitam de serviço de proximidade no seu dia a dia”, vincou.
Segundo a autarca, as obras estão a avançar a bom ritmo e, além da recuperação de um edifício que se estava a degradar, vai ser feito um arranjo urbanístico na área envolvente ao imóvel, situado numa das principais artérias da aldeia.
Este novo equipamento foi financiado em 200 mil euros pela Segurança Social, através de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo o restante montante suportado pelo município de Mogadouro.
Concelho integra rota do património histórico Templário nacional
A vereadora com o pelouro da Cultura, no município de Mogadouro, Márcia Barros, disse que o concelho se distingue pelo património templário que nos Castelos de Mogadouro, erguido entre 1160 e 1165, e o Castelo de Penas Roais que teve o seu início de construção, em 1166, sendo estas duas fortalezas consideradas “o expoente máximo da presença dos Templários neste território”.
“Estes dois castelos tiveram um papel crucial na defesa da linha de fronteira durante o período da idade média e que convém dar a conhecer e musealizar, como está a acontecer”, vincou a autarca.
O património templário do concelho de Mogadouro, na sua grande parte, esta classificado com monumentos nacionais desde 1940, é uma referência, igualmente, na região Norte, sendo Mogadouro, o único concelho deste território a norte do rio Douro, a fazer parte desta rota.
“O património templário de Mogadouro é quase único a nível nacional dado o seu estado de conservação”, vincou a vereadora mogadourense.
Esta Rota mobiliza a articulação de um conjunto de entidades, como seja um com incidência em outros municípios parceiros, o Turismo do Centro, CIM Médio Tejo, Turismo do Porto e Norte, Turismo do Alentejo e Ribatejo e Turismo de Portugal.
Luís Fernandes eleito presidente da Associação de Municípios da Terra Fria
A acompanhá-lo como vogais foram eleitos Helena Barril (PSD), presidente da Câmara de Miranda do Douro, e António dos Santos (PSD), presidente da Câmara de Vimioso.
A Mesa da Assembleia Intermunicipal passou a ser presidida por Nuno Marcos Rodrigues (vice-presidente da Câmara de Miranda do Douro), tendo como vice-presidente Artur Marques (vice-presidente da Câmara de Vinhais) e como Secretária da Mesa da Assembleia, Cristina Miguel (vice-presidente da câmara Vimioso).
Da reunião resultou ainda a nomeação de António dos Santos como representante da Associação no ZASNET – Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, reforçando o compromisso da entidade com a cooperação transfronteiriça e o desenvolvimento conjunto do território.
A Associação de Municípios da Terra Fria do Nordeste Transmontano é uma associação de fins específicos, tendo a seu cargo, entre outros, o projeto da Rota da Terra Fria Transmontana, bem como a promoção da Certificação ISO 9001:2015 nos serviços dos seus municípios associados.
Movimento Terra de Miranda pede ao Governo transparência na liquidação dos impostos das barragens
Este movimento cívico pede assim ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, “que ordene a revogação da doutrina fixada pela AT a qual o MCTM sempre considerou ilegal e que contraria o recente despacho do Ministério Público (MP)”, assim como “os acordos do Supremo Tribunal Administrativo (STA)”.
Fonte do MCTM disse ainda que “este desentendimento da diretora-geral da AT” é “lixo tóxico, resultante da falta de transparência” de todo o processo.
“Este lixo tóxico terá de ser eliminado para que não venha a condicionar a liquidação e cobrança dos impostos que a AT está obrigada a fazer pelo despacho MP”, indicam os membros do MCTM.
“O recente despacho do MP e os acórdãos do STA vieram comprovar a ilegalidade desses atos, como sempre dissemos. Assim, compete-lhe [ao Ministério das Finanças] repor a regularidade do funcionamento das Instituições, expurgando todas essas distorções e entorses jurídico-administrativos que têm permitido todo este favoritismo escandaloso”, reitera este movimento transmontano.
A carta aberta assenta em cinco pontos tidos como “fundamentais”, entre os quais “ter em atenção a circular n.º 2/2021, que manda excluir os equipamentos da avaliação das barragens, para efeitos do IMI, do IMT e do Imposto do Selo por, ostensivamente, contrariar a jurisprudência uniforme do STA”.
Para o MCTM, “a diretora-geral da AT, deverá ordenar aos peritos avaliadores que excluam todos os equipamentos das avaliações das barragens, para efeitos de cálculo do IMI”.
Distrito teve a maior subida do valor das rendas de todo o país
“O valor médio das rendas em Portugal aumentou para 1.400€, refletindo uma subida mensal de 10% e homóloga de 9%. No Norte, o valor médio das rendas subiu de forma expressiva, atingindo 925€, o que representa um crescimento de 15,6% tanto face a outubro como face ao mesmo período do ano passado. Bragança destacou-se com a maior subida da região — e do país — ao atingir 925€ (+56,8% mensal; +85% anual).
O Porto também registou uma evolução significativa, aumentando para 1.150€ (+9,5%), enquanto Braga subiu para 950€ (+5,6%). Aveiro manteve-se nos 950€, Viana do Castelo permaneceu estável nos 800€, e tanto Vila Real (600€) como Viseu (662€) apresentaram variações moderadas”, indicou aquela plataforma, em comunicado.
Em termos dos valores de vendas, Bragança manteve-se estável nos 115.000€, mas permanece abaixo dos valores de 2024 de acordo com o Imovirtual.
O preço médio de venda em Portugal fixou-se em 440.000€, mantendo-se estável face a outubro e 15% acima do valor registado em novembro de 2024.
No Norte, o preço médio subiu para 287.750€, refletindo um crescimento de +2,8% no último mês e de +9,3% em termos homólogos. O Porto continua a ser o distrito mais caro da região, apesar da descida mensal de -4,2%, fixando-se agora em 420.000€ (+10,3% anual).
Colisão no IP2 (Macedo de Cavaleiros) fere gravemente duas mulheres
Duas mulheres, uma com cerca de 20 anos e outra na casa dos 50, ficaram feridas com gravidade, esta manhã, numa colisão entre uma ambulância e um carro, em Vale Benfeito, no IP2, no concelho de Macedo de Cavaleiros.
Uma das mulheres seguia no carro, como condutora. A outra mulher ferida é a doente que estava a ser transportada na ambulância.
O acidente fez ainda mais dois feridos ligeiros, dois homens, na casa dos 30 anos.
As duas mulheres foram transportadas para o hospital de Bragança.
No local estiveram 10 operacionais dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros, apoiados por quatro viaturas. O alerta foi dado às 9h44.
Aumento das tarifas de água marca primeira Assembleia Municipal de Bragança
A decisão de aumento das tarifas da água no concelho de Bragança esteve, ontem, em destaque, na Assembleia Municipal. Confrontada pela deputada do PSD, Isabel Ribeiro, sobre o aumento destas taxas, a presidente da câmara de Bragança admitiu que algumas continuarão a ser assumidas pelo município e esclareceu ainda que está a evitar que as famílias e empresas sintam, no futuro, um aumento abrupto. Relembrou ainda que com a regularização das taxas poderão ser feitos investimentos cruciais na rede de abastecimento. “Não mexemos em duas taxas, a TRH e a TGR, que continuam a ser totalmente assumidas pelo município, evitando mais transferências de encargos para consumidores. Aquilo que fazemos é permitir investir na modernização da rede, corrigindo falhas estruturais, mantendo a qualidade e fiabilidade do serviço, evitar aumentos abruptos no futuro. Não estamos a falar de recomendações da ERSAR, mas já de uma imposição legal, através de um decreto lei, que restabelece o poder de decisão da ERSAR na fixação e aprovação de tarifários de entidades gestoras, a partir de 2026”.
A presidente lamentou ainda que a oposição se esqueça de que o défice financeiro neste setor, acumulado nos últimos cinco anos, é de 6,15 milhões de euros. A autarca deixou ainda outros números. “A subsidiação da câmara passou de 6% em 2020 para 28% em 2024, o que é absolutamente insustentável”.
A presidente recordou ainda que há tubagens com mais de 40 anos em várias zonas do concelho e que há ruturas frequentes em Babe, Deilão, Calvelhe, Outeiro e Meixedo. Salientou ainda que há diversas localidades sem saneamento básico. Sobre essa matéria disse que estão a decorrer seis empreitadas na rede de saneamento nas aldeias de Vilarinho, Paradinha Velha, Sortes, Chãos, Nogueira e Vila Franca.
A primeira Assembleia Municipal deste executivo decorreu ontem.
União dos Sindicatos de Bragança quer sensibilizar população para reforçar adesão a futuras greves
Sensibilizar a comunidade de Bragança para a importância do protesto é fundamental para que as pessoas adiram a novas greves, como a de ontem. A ideia é da União dos Sindicatos de Bragança que, ontem, promoveu, na Praça Cavaleiro de Ferreira, uma concentração.
Segundo o coordenador da união, Eduardo Alves, destaca que é fulcral que as pessoas venham para a rua e adiram às paralisações. “Esta sensibilização das pessoas é um começo, que vai trazer mais arrastamento. Vai haver mais lutas e o nosso secretário-geral já disse que poderá haver uma grande manifestação em janeiro. Queremos que venham para a rua e mostrem o descontentamento”.
Depois de 12 anos, ontem o país voltou a assistir a uma greve geral. Em causa estão protestos contra o novo pacote laboral.
Eduardo Alves esclarece que a adesão em Bragança foi boa. “A nível escolar foi boa, a nível de hospital também. O bloco esteve fechado. Ao não trabalhar o bloco, afeta tudo, o desenrolar de consultas, tudo. A adesão no hospital foi de cerca de 85%”.
Márcio Pinheiro, dirigente sindical, assume que na Faurecia, uma das maiores empregadoras da região, muitos trabalhadores acabaram por não aderir à greve por medo. Eu vejo trabalhadores com medo de perder o emprego, porque há poucas ofertas. Pensam que, por não fazer greve, mantêm o posto de trabalho, mas, muitas vezes, não é isso que acontece. Não fazem greve e são despedidos na mesma quando acaba o contrato”.
A greve geral de ontem contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral foi a primeira, desde 2013, a juntar a CGTP e UGT. As alterações previstas na proposta do Governo contemplam, por exemplo, o alargamento dos prazos dos contratos, situação que os sindicatos afirmam que vai trazer ainda mais precariedade e instabilidade à vida dos portugueses.























